As transações de investimento directo estrangeiro em Portugal foram de 6.800 milhões de euros em 2023, menos 16% do que em 2022, sendo que mais de metade foi para imobiliário, divulgou o Banco de Portugal.
Alemães, suíços, britânicos e belgas lideram o mercado de Comporta e Melides, na Engel & Völkers.
Em 2022, compradores oriundos de 78 nacionalidades internacionais adquiriram 1.655 casas na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Lisboa, num investimento que ascendeu a 894,3 milhões de euros.
O investimento directo estrangeiro (IDE) "reforça a economia portuguesa e apoia o seu desenvolvimento", afirma a OCDE apontando que as empresas estrangeiras são responsáveis por 25% do I&D.
Em 2021, os estrangeiros adquiriram um total de 1.767 imóveis residenciais na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Lisboa num montante total de 923,1 milhões de euros.
A pandemia, no Brasil, se, por um lado, lançou à pobreza extrema milhões de cidadãos, por outro lado, elevou à riqueza uma extensa série de empresários posicionados in the right place, on time, revela Denize Souza, advogada, investigadora e especialista em imobiliário entre Brasil e Portugal.
No período homólogo de 2020 o número de utilizadores estrangeiros a procurar casa no país era de 11,52%, diminuindo para 10,2% nos primeiros seis meses deste ano. Brasileiros e franceses são os mais interessados.
Portugal, Itália, Grécia, França e Espanha estão no Top 5 da Europa para os estrangeiros viveram durante a reforma, sobretudo para os norte-americanos.
No primeiro evento do The Concierge Hub no Dubai - empresa que vende imobiliário português de luxo a membros de famílias reais e a multimilionários -, os investidores estrangeiros procuraram o Visto Gold.
O investimento directo estrangeiro, afectado pela pandemia, caiu 42% a nível global em 2020, divulgou a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, que não vislumbra uma recuperação deste indicador antes de 2022.